Trânsito pesado na Agenor Teixeira reforça urgência por melhorias viárias em Pedro Leopoldo

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Trânsito pesado na Agenor Teixeira reforça urgência por melhorias viárias em Pedro Leopoldo
Trânsito pesado na Agenor Teixeira reforça urgência por melhorias viárias em Pedro Leopoldo (Foto: Reprodução)

Imagens registradas nesta quinta-feira (26) evidenciam um cenário já conhecido por quem trafega diariamente pela Avenida Agenor Teixeira, importante ligação entre a região norte de Pedro Leopoldo e o centro da cidade. 

No vídeo, é possível observar uma longa fila de veículos completamente parados, que se estende desde a Avenida Araguaia, enquanto os motoristas aguardam, sem alternativa, que o tráfego volte a fluir.

Mesmo sem interdições ou obras na MG-424, o trânsito lento e congestionado reforça um problema que não é novo: o crescimento populacional da região não foi acompanhado por melhorias viárias proporcionais.

Segundo os dados mais recentes do IBGE, a região norte de Pedro Leopoldo está entre as que mais cresceram nos últimos anos, impulsionando significativamente o aumento no número de veículos em circulação. Apesar disso, a Avenida Agenor Teixeira continua sem receber melhorias estruturais, mantendo um traçado estreito e limitado, que não comporta o volume atual de tráfego. A falta de capacidade da via dificulta ultrapassagens e compromete a fluidez do trânsito, especialmente nos horários de pico.

“Eu passo pela Agenor todos os dias para ir trabalhar e voltar pra casa. É sempre a mesma coisa: trânsito parado, muito carro, e nenhum tipo de organização. Fica impossível chegar no horário, tanto de manhã quanto no fim do dia”, relata o ouvinte Rodrigo, morador da região.

A Via Norte, anunciada como solução futura, ainda depende de recursos. A previsão atual é que a obra seja entregue em novembro, mas a Prefeitura segue em busca de verbas para os cerca de R$ 13 milhões necessários à sua conclusão. Enquanto isso, moradores e motoristas seguem enfrentando os mesmos gargalos de mobilidade.

Além da Via Norte, outras medidas emergenciais poderiam amenizar o problema, como a proibição de circulação de veículos pesados em horários de pico, maior presença da TRANSPL para orientar o tráfego, e ajustes pontuais na infraestrutura da via.

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