Paciente com fratura grave aguarda vaga em hospital estadual há mais de uma semana em Pedro Leopoldo
Notícias PLFM

Um homem que sofreu um acidente na rodovia MG-424 no último dia 26 de junho permanece internado no Pronto Atendimento Central de Pedro Leopoldo à espera de uma vaga em hospital de maior complexidade. O caso gerou comoção e revolta entre moradores nas redes sociais, diante do agravamento do quadro de saúde do paciente, que apresenta, além de uma fratura grave na perna, sinais de confusão mental.
De acordo com nota oficial da Prefeitura Municipal, o paciente deu entrada no PA Central por volta das 17h30 do dia 26, encaminhado pelo SAMU. Ele foi prontamente atendido por equipe médica, incluindo cirurgião geral e ortopedista, e passou por exames de imagem. Ainda na noite da chegada, iniciou-se o processo de solicitação de vaga em hospitais de referência de Belo Horizonte, como Risoleta Neves e João XXIII, mas não houve sucesso na regulação.
No dia seguinte, 27/06, novas tomografias de crânio, tórax e coluna foram realizadas, reforçando a gravidade do caso. Diante disso, outras tentativas foram feitas para transferi-lo também para o Hospital Odilon Behrens. Segundo a prefeitura, todas as tentativas foram frustradas por falta de vagas disponíveis na rede estadual de saúde.
Enquanto aguarda uma vaga por meio do sistema SUSFÁCIL, o paciente permanece internado no Hospital Municipal, sob observação contínua da equipe médica. Novos exames foram solicitados, incluindo uma segunda tomografia de crânio, visando reavaliar o quadro clínico.
A situação mobilizou moradores e internautas, que criticam a demora no encaminhamento e questionam o motivo pelo qual o paciente não foi levado diretamente a uma unidade hospitalar de maior porte. Comentários nas redes sociais apontam a precariedade do sistema local e pedem mais eficiência na gestão estadual de leitos.
A Prefeitura reforça que todos os protocolos clínicos e administrativos estão sendo rigorosamente seguidos, e que o caso tem recebido prioridade máxima na regulação. Ainda assim, a liberação da vaga depende do sistema estadual, que enfrenta alta demanda por atendimentos de urgência e emergência.